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16/ 06/ 2021

Pipoca e quentão de café em workshop de festa junina do museu e do restaurante-escola

Que tal inovar e preparar uma festa junina em casa com pipoca de café, que mantém crocância e sabor por até três dias, e um aromático quentão de café? Vinte interessados aceitaram o convite do Museu do Café, que na tarde desta quarta (16) promoveu workshop gastronômico com profissionais do Estação Bistrô Restaurante-Escola, equipamento da Seectur (Secretaria de Empreendedorismo, Economia Criativa e Turismo). A atividade foi realizada de forma presencial e on-line.

Coube à cozinheira do restaurante-escola Kellyn Cugler do Nascimento a preparação da pipoca gourmet de sabor café, enquanto o chef Júnior Monteiro detalhava as características dos ingredientes. Após preparar a pipoca da forma tradicional, é o momento de fazer o caramelo de café, colocando em fogo médio uma panela com uma xícara de café de açúcar refinado, meia xícara de café de água e cinco gramas de café solúvel.

“É preciso mexer sem parar, até formar o caramelo, que precisa permanecer líquido, já que, ao esfriar, ele adquire uma consistência mais pastosa”, explicou a cozinheira. Enquanto o caramelo esfria um pouco, é hora de fazer a finalização, misturando em uma vasilha 10 gramas de chocolate em pó, 10 gramas de leite em pó, 7 gramas de café solúvel e 5 gramas de açúcar refinado. Na sequência, basta derramar a calda sobre a pipoca, mexendo bem a mistura, e depois, o pó, misturando o preparado com uma espátula.

QUENTÃO DE CAFÉ - O quentão de café também foi preparado para degustação pela confeiteira do restaurante-escola Marcela Sena. Primeiro, é preciso colocar em uma panela, sob fogo médio, uma xícara de açúcar, casca de meia laranja, casca de meio limão, três cravos da Índia, dois anizes-estrelados, uma canela em pau e uma colher de sopa de gengibre, mexendo sem parar por 5 ou 6 minutos, até derreter o açucar. “Caramelo pronto, é hora de tirar a panela do fogo e acrescentar 250ml de café pronto, coado, que vai borbulhar, mexendo sem parar.

O preparado precisa voltar ao fogo médio. É hora de juntar uma xícara e meia de cachaça, deixando a mistura ferver ou até o açúcar dissolver. Na sequência, abaixar o fogo e deixar apurar durante 25 minutos.

O barista do museu Hallyson Ramos também ensinou a preparar o café, de forma a evidenciar o sabor da bebida, harmonizando-a depois com pipoca sem sal e com a pipoca de café. Finalizando o workshop, as pipocas acompanharam uma xícara de espresso.

ARQUITETURA DO CAFÉ - A programação especial prossegue nesta quinta (17), às 17h, com a ‘live’ Conexões – Arquitetura do Café, no Youtube, uma parceria com a Casa das Rosas, equipamento particular localizado na capital. No conteúdo, a construção da sede dos dois patrimônios, que possuem similaridades visíveis.

A semelhança com o museu santista, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, parte de um movimento construtivo financiados, em sua grande maioria, pelo capital cafeeiro. Criado no ano passado, o projeto Conexões envolve outras instituições culturais para destacar a ligação entre seus acervos.

A programação especial do Museu do Café será encerrada no próximo dia 24, às 17h, com palestra da arquiteta Ana Elena Salvi sobre ‘Os novos desafios da arquitetura pós-pandemia’. Aberta ao público, a palestra enfocará os desafios da arquitetura pós-pandemia, abordando o conforto ambiental nos edifícios. Em destaque, também, a importância do patrimônio histórico e cultural nas cidades, principalmente o Museu do Café, que ocupa o prédio da antiga Bolsa Oficial de Café. Inscrições gratuitas no e-mail inscricao@museudocafe.org.br.

 

FOTOS: Anderson Bianchi

 

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