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15/ 12/ 2020

Documentos com mais de dois séculos formam mostra comemorativa da Fams

Papéis de caráter administrativo originais, com até mais de 200 anos, que contam parte da história de Santos, compõem a exposição Documentos Históricos Santistas – 1808/1889, criada pela Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams), para comemorar os 25 anos de atividades, celebrados nesta terça-feira (15). 

O recorte documental vai desde a chegada da Família Real ao Brasil, até a data da Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, período que compreende a produção na época em que Santos era Vila e passou a ser Cidade.

A mostra reúne 35 documentos e dois livros originais divididos em sete grupos, que se baseiam nas competências da administração municipal e de acordo com o plano de classificação do Fundo Câmara, ao qual pertencem. As competências integrantes da exposição são: Administração, Desenvolvimento Urbano, Finanças, Governo, Representação, Saúde e Serviços Municipais.

Entre os documentos exibidos, chamam à atenção, pelo conteúdo, as cartas expedidas pelo Barão de Mauá (Irineu Evangelista de Souza) e pelo Barão do Embaré (Antonio Ferreira da Silva) dirigidas à municipalidade; documentos relativos à abolição da escravidão no Brasil; ofícios informando a chegada da Família Real ao Brasil, entre outros. 

“É importante destacar que as administrações municipais no Brasil, durante o período colonial, obedeciam às mesmas regras e atribuições que as vilas e cidades lusitanas. Portanto, antes de existir a figura do prefeito, as administrações destas localidades eram conduzidas pelas Câmaras”, comentou o diretor técnico da Fams, Sergio Willians. “O objetivo desta exposição é compartilhar com a sociedade santista parte de sua história documental, para que todos possam tomar conhecimento de como as coisas andavam e funcionavam por aqui há 100, 200 anos. Da mesma forma, estaremos demonstrando o quão raro e importante são os materiais que compõem o acervo da Fundação Arquivo e Memória de Santos, que é público, ou seja, um patrimônio de todos os santistas”, completou.

A exposição fica aberta por tempo indeterminado, no Arquivo Histórico (Rua Amador Bueno, 61, Centro Histórico), de segunda a sexta-feira, das 10 às 16h30. A Fundação mantém monitores para explicar os detalhes de cada peça exposta. Todos os protocolos de segurança relacionados à covid-19 estarão sendo observados, como uso obrigatório de máscara, disponibilidade de álcool em gel 70% e monitoramento de temperatura corporal. Informações pelo número 3213-1730.
 

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