Casa de Câmara e Cadeia - Fábrica de Cultura

Projetada em 1836 e concluída 30 anos depois, em função das guerras do Uruguai e do Paraguai, a Casa de Câmara e Cadeia é um monumento arquitetônico de grande valor histórico e cultural de Santos. Importante centro cultural, foi desde 1994 sede das Oficinas Pagu, do Governo do Estado de São Paulo.

Com mais de 2 mil m², o prédio histórico abrigou, ao longo dos anos, a Câmara (1870 a 1896), cadeia, Fórum, delegacias de Polícia e foi cenário da proclamação, em 25 de novembro de 1894, da primeira e única Constituição Municipal do país.

Centro de Cultura Patrícia Galvão

Principal complexo artístico do município, o Centro de Cultura Patrícia Galvão é integrado pelo Teatro Municipal Brás Cubas, Teatro de Arena Rosinha Mastrângelo, Museu da Imagem e do Som de Santos (MISS), Hemeroteca Roldão Mendes Rosa, e as galerias de arte Brás Cubas e Patrícia Galvão. O prédio também abriga a Secretaria Municipal de Cultura, além de oficinas e cursos regulares nas áreas de artes cênicas, artes visuais, música, dança, audiovisual e cultura geral.

Vista em contraponto da fachada neogótica em tons de bege e branco do Centro Português, com três grandes janelas em arco e pináculos pontiagudos contra um céu claro. No centro superior, o emblema da instituição está gravado sob a balaustrada decorada.

Centro Cultural Português

Foto topo: Ronaldo Andrade

   

Único em estilo neomanuelino existente no Estado de São Paulo e um dos poucos do Brasil, o prédio foi inaugurado em 1900, ainda incompleto, após dois anos de obras – o projeto de dois engenheiros lusitanos terminou no ano seguinte. Em 1945, o Real Centro Português passou a ser chamado de Centro Português e, em 2008, com a fusão da Social União Portuguesa, recebeu o nome de Centro Cultural Português. O prédio centenário funciona como sede administrativa e cultural, enquanto a outra unidade abriga as atividades sociais.

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3º Varal do Design começa domingo no Sesc e vai discutir atitudes pessoais

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Vinte cartazes selecionados por grandes nomes do cenário nacional participam do 3º Varal do Design, a ser aberto domingo (12), às 16h, no mezanino do Sesc (R. Conselheiro Ribas, 136, Aparecida). Voltado à descoberta de novos talentos, o evento tem como tema ‘Minha atitude afeta o mundo’ e a classificação dos trabalhos será anunciada durante a inauguração. A mostra, com entrada franca, poderá ser apreciada até o dia 10 de dezembro, sempre das 10 às 21h30.

  

Concha Acústica Vicente de Carvalho

Projetada pelo arquiteto Carlos Prates, com capacidade para 300 espectadores, a Concha foi inaugurada em junho de 1981 ao lado do Canal 3, na orla, durante o 93º aniversário do bairro Gonzaga. O espaço funciona como um centro de cultura ao ar livre, onde são promovidos espetáculos artísticos e culturais, além de exposições.

NOTÍCIAS

Domingo tem concurso de bandas e fanfarras no Boqueirão

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Com quatro categorias na disputa de troféus, o 2º Concurso Oficial de Bandas e Fanfarras será realizado domingo, a partir das 9h, na Avenida Conselheiro Nébias, trecho entre a vias Bartolomeu de Gusmão e Epitácio Pessoa, no Boqueirão. A realização é da Banda Família do Bem, em parceria com a Prefeitura de Santos e patrocínio da Nita Alimentos.

         

Teatro Guarany

Foto topo: Anderson Bianchi

  

Primeiro edifício construído para fins teatrais em Santos, foi inaugurado em dezembro de 1882 e destruído por um incêndio em 1981, que poupou apenas as paredes externas. Reconstruído e entregue em 2008, tem interior moderno e a fachada de inspiração neoclássica do projeto original. Destaque para as pinturas de Paulo Von Poser no teto e no foyer do segundo piso. No prédio, funcionam a Escola de Artes Cênicas Wilson Geraldo e a sala de espetáculo Carlos Alberto Soffredini, que homenageiam, respectivamente, o ator e o dramaturgo santistas - ambos foram também diretores de teatro.

Teatro Coliseu

Foto topo: Tadeu Nascimento

 

Maior teatro da cidade, com capacidade para 1 mil espectadores, o Teatro Coliseu possui a configuração atual desde 1924. O prédio em estilo eclético, belos afrescos e detalhes arquitetônicos, conta com acústica excelente e requintes de decoração que lhe deram fama e o classificaram entre os melhores do país.

Palco da estreia do cinema falado em Santos, em 1929, o Teatro Coliseu recebeu os principais musicais, concertos, óperas, peças teatrais e outros espetáculos de companhias nacionais e internacionais. Entrou em decadência nos anos 1970 e foi desativado na década seguinte. Abandonado, passou quase 10 anos em obras de recuperação e reabriu as portas em 2006.

Pinacoteca Benedicto Calixto

Foto topo: Marcelo Martins

 

Instalada em belo casarão de estilo neoclássico do início do século XX, a Pinacoteca Benedicto Calixto é importante espaço cultural da cidade, com happy hour musical, cursos e eventos variados para crianças e adultos, sobretudo aos fins de semana.

A casa, a última da orla santista que mantém as características da época dos barões do café, serviu de residência familiar, asilo de idosos, pensionato de moças e até cortiço, antes de ser declarada de utilidade pública, em 1979, e começar a ser restaurada sete anos depois.

No térreo estão biblioteca de livros de arte e exposição permanente de obras de Calixto, considerado um dos maiores expoentes da pintura brasileira do início do século XX. O andar superior funciona como galeria de mostras temporárias.

Uma fotografia em plano inclinado captura um sarcófago ou tumba monumental parcialmente coberta com tecido preto, ladeada por bandeiras (incluindo a do Brasil em primeiro plano) dentro de um ambiente interno de mármore escuro

Pantheon dos Andradas

Foto topo: Tadeu Nascimento

 

Jazigo das cinzas de José Bonifácio de Andrada e Silva, o ‘Patriarca da Independência’, e de seus irmãos Antonio Carlos, Martim Francisco e padre Patrício Manuel, o pantheon foi inaugurado em 7 de setembro de 1923. O templo cívico ocupa o espaço da antiga portaria do Convento do Carmo e conta com monumento projetado pelo escultor Rodolfo Bernardelli, feito na Itália – as peças chegaram em 19 caixas, foram a leilão por questões alfandegárias e arrematadas por comerciantes e pela Sociedade Humanitária de Santos.